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FICAR CARECA CEDO, AFETOU O FUTEBOL DE BENEDIKT SCHNEIDER? VEJA!

  • Foto do escritor: Guilherme Paixão
    Guilherme Paixão
  • 17 de fev.
  • 2 min de leitura

De status de beleza à autoconfiança, como a falta de cabelo afetou o lateral do Hannover 96



Se futebol fosse decidido pela quantidade de cabelo na cabeça, Zidane nunca teria sido campeão do mundo, Robben não teria voado pelo Bayern, e Benedikt Schneider estaria jogando um society com os amigos depois do expediente. Mas, como a gente bem sabe, ter uma cabeleira cheia nunca garantiu dribles desconcertantes ou desarmes precisos. Ainda assim, dá para dizer que a calvície precoce pode mexer com a cabeça (sem trocadilhos) de um jogador?


E mais: será que a falta de cabelo teve alguma influência na eliminação do Hannover 96 para o Wolfsburg na Copa da Alemanha? É claro que não. Mas, se tem algo que o futebol nos ensina, é que sempre dá para criar uma teoria maluca para qualquer coisa.


CABELO É STATUS? NO FUTEBOL, ÀS VEZES SIM


No mundo da bola, um bom corte de cabelo pode virar tendência. Neymar, Cristiano Ronaldo e até Pogba já mostraram que estilo dentro de campo também vale ponto com a torcida — e, claro, no marketing. Mas e quando o jogador perde os fios cedo demais?


Schneider, joia da base do Hannover 96 e uma aposta para a lateral direita do time, viu a calvície chegar antes mesmo de estourar como profissional. Diferente de um Beckham, que trocava de penteado como quem troca de time no modo carreira, ele teve que adotar um visual mais discreto por necessidade, e não por estilo.


No vestiário, boleiro não perdoa ninguém. Se você tem um cabelo esquisito, vai ser zoado. Se tem cabelo demais, também. Se não tem cabelo nenhum, então... esquece. Mas será que essa questão estética chega a afetar um jogador dentro de campo?


AFINAL, CARECA JOGA MENOS?


Benedikt Schneider perdeu cabelo, mas perdeu futebol? Essa é a pergunta que realmente interessa. Se a gente olhar para os números, ele segue sendo um lateral-direito sólido, com bom tempo de bola, ótimo posicionamento e intensidade para apoiar no ataque. Se a eliminação para o Wolfsburg teve alguma explicação, com certeza não foi a falta de cabelo do camisa 2.


Aliás, alguns estudos apontam que homens carecas são percebidos como mais confiantes e dominantes. Se isso vale para o futebol, só Schneider pode dizer. Mas olhando para caras como Zidane, Robben e até Guardiola (que brilhou mais como técnico do que como jogador, ok, mas segue o exemplo), dá para arriscar que a aerodinâmica favorece os carecas na corrida.


NO FINAL DAS CONTAS...


Se Benedikt Schneider teve sua confiança abalada pela calvície, isso é algo que só ele sabe. O que dá para afirmar é que, se há alguma vantagem em ser careca no futebol, é não precisar perder tempo com gel, pomada ou aquela passada de mão no cabelo antes do escanteio. Enquanto uns arrumam o topete, ele já está posicionado para marcar.


Se o Hannover caiu na Copa, não foi porque faltou cabelo na lateral-direita. Mas fica a pergunta: será que se Schneider tivesse um moicano loiro, as coisas teriam sido diferentes? (Spoiler: não).

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Por: Gui Paixão 

(SEM BARREIRA)

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